terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Nem tudo é tão bonito quanto gostaríamos que fosse


Antes que seja tarde e faleçamos em nós mesmas.
Antes que seja tarde e o amor não mais floresça meio ao nosso ser.
Antes que seja tarde e a dor que corrói a alma se transforme em indiferença.
Antes que seja tarde e os desejos de hoje passem a ser lembranças ociosas guardadas numa caixa empoeirada.
Antes que seja tarde: Beija-me com os lábios que tanto encaixam nos meus.
Abraça e entrelaça teu espírito ao meu.
Guarde um segredo que os anjos já sabem: Preciso de você!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meu presente de aniversário, pra vocês!


Parabéns, Felicidades, Muita luz, tudo de bom e de melhor e mais uns bla bla bla's positivos, vocês deveriam desejar isso a mim diariamente, não apenas no dia 24 de novembro. Não que minha vida iria melhorar com este feito, mas é que soa sempre tão falso, superficial e repetitivo ouvir isso de quem não fala com você há um ano!
"Nossa, vê se aparece, estou com saudades!" Ah, então o evento do facebook fez você se lembrar de mim, te avisando do meu aniversário e bateu aquela saudade repentina??? Porque você não me ligou mês passado pra marcar um encontro?! Porque você não se lembra! Não lembrou nem de me parabenizar pelo meu cargo no trabalho que subiu, nem pela letra de música que escrevi e nem por ter largado as drogas... Digo!
Mas tudo bem, todos os anos na mesma data é sempre assim, quem tá sumido aparece e diz a mesma coisa que dezenove anos escutando a mesma tralha acho que já estou acostumando.
Aliás, "DEZENOVE" soa tão feio que não da nem vontade de soprar as velinhas.
E o primeiro pedaço de bolo vai para mim, por aturar fezes verbais de vocês que só falam comigo no dia do meu aniversário!!!


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Semeie você também!


Alguém algum dia, disse-me:
- Semeie o amor!
Quem foi não lembro, só lembro que eu o fiz. O faço todos os dias... Mesmo que as pessoas não reconheçam, mesmo que reconheçam no sentido errado. Eu semeio o amor e sou feita dele da cabeça aos pés.
Pé na estrada, mãos entrelaçadas em Anjos, Luz em volta do meu ser.
Eu sou mais feliz assim: Semeando o amor que transborda de dentro de mim!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Só quero de verdade...


Tudo fica mais bonito na chuva: As flores vão pra lá e pra cá brincando de pega-pega todas sorridentes.
A areia fica cheirosa molhada!
Os rios enchem e seu cabelo enrola! Sua maquiagem sai e pronto... Você está pura, natural... Linda!
Pena que está estressada.
Até posso te oferecer uma carona no meu pequeno guarda-chuva nos próximos dias chuvosos mas antes tem que mudar essa cara amarrada! Ixi... Nem adianta falar né?! Só tira a cara azeda em dias ensolarados com cores nos olhos, círculo vermelho nas bochechas e cabelo lambido! Assim não quero não...Muito fútil, bonequinha de porcelana falsa e inútil.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ô Pretinha...


O samba que contém em mim tem fantasias e coreografias para mais de uma dança
É por isso que todas as noites antes de pegar no sono, te chamo:
- Ô amor, samba no meu ser!
Samba no meu ser com esse seu jeito contente e iluminado.
-Ô amor, samba no meu ser!
Samba no meu ser que os nossos movimentos tem o mesmo ritmo, nossos corações o mesmo compasso, samba no meu ser e o resto deixa que eu faço! Eu faço, te faço e me desfaço.
Mas samba amor, samba no meu ser, que ele quer ser, um samba gostoso de se ver!



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Texto de bêbada.

Quando a luz apaga
O Mundo gira
O palhaço morre
A raiva grita.

O que estou fazendo com minha vida?
Acabando com a mesma
Fugindo da saída.

álcool, drogas, ilusões
Eu realmente pensava nesses encontrar soluções.
Quem encontrou-me foi a morte... A morte e decepções.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nua e crua.


- Hey mãe, sabe quando a gente está naquele calor embaixo do sol, quase derretendo... E bate aquele vento fresco?
- Ué... É um alívio...O que tem?
- Ô mãe, sabe nos dias de frio fortíssimos, quando a gente fica debaixo do cobertor quentinho e ainda toma chocolate quente?
- Hm... É a coisa mais confortável do mundo, a gente não quer mais sair... Mas porque dessas perguntas aleatórias?
- Sabe também quando a gente fica sentada nas nuvens mamãe? Brincando com as fadas e borboletas pelo céu azul ou então apenas rolando na grama verde, feito uma criança brincalhona?!
- Nas nuvens? Fadas? Filha você está bem?
- É que outro dia você me perguntou o que eu sentia por ela, e eu não soube responder. É assim que eu me sinto todos os dias quando estou com ela mãe! Quando nossos corpos se entrelaçam a minha alma ilumina mais do que esse pôr-do-sol está iluminando nossos olhos agora!
- Você está apaixonadamente bêbada, cuidado pra mais tarde não cair do cavalo.
Meu corpo mecânico puxou a rédea do cavalo que inclusive o fez relinchar e mamãe continou:
- Você entende tudo ao pé da letra né, menina? Vamos voltar ao Galpão porque já está escurecendo.
- Vou ficar por aqui! - Disse empolgada.
- Porque?!
- A estrela cadente vai passar e eu vou lançar energias em um pedido:
- ?
- Eu quero tê-la para sempre!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Decisão nem um pouco precipitada.


Você tem que parar de falar...
Você tem que concretizar.
Você tem que se formar em uma faculdade.
Você antes disso, tem que escolher um curso:
Jornalismo, História, Artes Cênicas, Educação Física ou fotografia...
Qual escolher em meio a tantos que eu gostaria de fazer?
Pai, Mãe, Patrão, Amigos, Namorada
todos cobram: Ajudam em nada!
Conflitos internos que me perturbam:
Medo, Dúvida, Insegurança
São todos juntos me embalando em uma dança.

Por favor estranho, desligue a música porque eu ainda sou baixinha e não alcanço o botão!
Por favor estranho... Você mesmo que é alto e alcança o rádio, provavelmente você também alcança a janela, abra para mim! Eu quero a luz! Você pode me ajudar?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

/offforeverforyou.


É uma dor que me visita todas as semanas pela noite,
Vem devagar como uma leve brisa e vai preenchendo todo o meu ser...
Acaba comigo com a força de um furacão.
Furacão interno que derrota a minha alma, a coloca no chão jogada aos prantos.
Superficialmente ainda há sorrisos nos lábios mas pra quem sabe sentir com o coração não se engana: Não sou feliz desse modo. EU NUNCA SEREI.
- O que você faz para conseguir o tão esperado alívio e recomeçar o dia?
Eu desligo a música depois de ter chorado até pelos pulmões achando que já foi o bastante, e que eu não preciso mais disso... Passa uns dias e lá estou eu novamente, na mesma -ou pior- situação.
Eu desligo a música querendo desligar todos os sentimentos dentro de mim.
Eu desligo a música querendo te ligar e não sendo eficiente neste ato.
Eu desligo a música querendo me desligar.

/offforeverforyou.

Auge noturno.


Não sou vampira pois não preciso disso para sobreviver
Todas as noites quando sugo o teu sangue
Agora vou lhe contar:
É por puro prazer.
Prazer que aumenta ainda mais quando suas energias se esgotam e você pede pra parar:
- Amor, está doendo!
Nem com aquela bendita voz de bebê pidão eu consigo te soltar...
A brincadeira acaba quando você desmaia nua e pálida em meus braços trêmulos que a colocam na cama, enquanto minha boca ensanguentada sobe do pescoço até sua testa lhe dando um suave beijo:
- Boa noite cinderela.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando o drama toma conta de mim...


Não suporto a dor que tu me causa.
Fere, machuca e tortura:
Seus almoços com outras meninas,
Sua preguiça de vir me ver....
Pra você é tempestade em copo d'água
Pra mim é tempestade de canivetes em meu ser
Corta, sangra e desmancha.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lembranças...


O caminhão de gás passa até hoje e sua música ainda é a mesma de doze anos atrás.
A música me trás um certo tipo de nostalgia e me perco dentro de mim em memórias passadas. A vovó era viva, mas a diabetes já havia lhe tomado a visão, mesmo com muita dificuldade ela tentava desenhar gatos numa folha de papel para me interagir.
- Vovó, a cabeça do gato está na barriga dele!
E ela ia fazendo vários até sair um mais certinho para me satisfazer.
Ela não enxergava mas ouvia muito bem, como por exemplo, quando eu corria apressada e amedrontada para seu joelho na varanda e ela dizia:
- É só sua mãe na cozinha com o liquidificador... Ele não vai te morder!
Ela não enxergava mas era bem espertinha! Pedia para eu pegar água do filtro pra ela, mas a da torneira era mais fácil, já que eu era baixinha, mas ela sempre sabia quando eu pegava a do lugar errado!
Na sua última fase encarnada, ela ficou um tempo internada no hospital...Vovó não me enxergava mas eu ia sempre enxergá-la... Bem de longe! Eu era muito novinha e não podia subir até seu quarto no hospital, então ela ficava abanando a mão e sorrindo na janela, enquanto eu, lá embaixo, ficava com meu binóculo vermelho que guardo até hoje.
E se alguém lhe disser que as coisas mudam, acredite, pois agora vovó me enxerga enquanto eu apenas a sinto!

ps: Primeira foto minha que coloco em uma postagem, wooh-hoo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sair para certos lugares = desanimador.


Foi em um bar lotado de humanos fúteis. Sim, eu estava lá... Mas era a única que estava sentada só.
Deparei-me com um homem de cabelos castanhos, enrolado, bagunçado, barba feita, bem vestido: Bonito! Ao lado dele havia uma bela mulher, pequenina, morena, meiga: Eram namorados, mas ao contrário dela que estava apaixonadamente bêbada pelo rapaz, ele focava seus olhos em mim acompanhados de sorrisos maliciosos em seus lábios carnudos.
Ela passou por mim para ir até o banheiro e seu cheiro doce e marcante pregou em meu nariz. O rapaz não iria perder sua oportunidade... Veio até mim e trocamos essas únicas palavras:
- Quero você! - Disse com desejo através de sua voz máscula.
- E eu quero tua mulher! - Dei as costas e fui pagar a conta.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sem título, sem amor, sem nada.


Desejava:
Beijo romântico,
Abraço acolhedor,
Carícias amorosas....
Penetrava os olhos meus
Dentro dos olhos teus ao mentalizar:
Ame-me!
Ganhava:
Penetração intensa: machucando-me,
arranhando-me,
Tapas e enforcamento.
- Cadê você?
Você não é uma estranha mas age como se eu fosse.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Porque, hein?


Porque eu sou assim?
Uma perdida no mundo sem rumos ou qualidades.
Digo mentiras e caio em todas elas,
Só para me acomodar na pura facilidade.

Porque eu sou assim?
Proprietária de inúmeros medos
Medos mirabolantes
Dignos de uma alma covarde, negando a sí a própria piedade.

- Ela tem medo de escrever, pois busca inspirações em lugares passados. (em sua mente lugares errados) "Ela tem medo de escrever" leia-se: "Ela tem medo de se entender!" (Velho sábio)

Porque eu sou assim?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Juramento


Juro para mim
Jamais Jurar a ti
Amor eterno,
Pois um juramento desses requer pensamentos demorados, calculados.
Juro, quando estou contigo eu não quero parar nem se quer para pensar. (não consigo, diga-se de passagem)
Devolva-me os sorrisos, abraços e beijos que me roubaste, só para roubar mais e mais, e mais e mais vezes, sem parar.
Boto a mão no peito e proclamo:
JURO pra você,
Por nós e a nós, o meu amor puro, de alma, sangue e suor:
Este não é raciocinado, sobe nas veias (em todas elas), se espalha por todo o meu ser simultaneamente e escapa pelos lábios de um modo nem um pouco acuado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Psi....


Meu corpo queimava feito fogo numa desconfortável cama que não pertencia a mim, localizada num quarto que nunca estive.
Haviam agulhas em minhas dolorosas veias: Eu já teria me levantado se meus pés, braços e tronco não estivessem presos igual fazem com os loucos num manicômio. "Mas o que estou fazendo aqui?" - Cheguei a me questionar algumas vezes até entrar uma moça bonita com uma enorme injeção preta.
- Oi, o que houve comigo? Onde estou? - Perguntei aflita.
Serena respondeu:
- Psi.... Psi... Não vai doer nadinha... Psi... Psi... PSICOPATA!!!
Agora, junto da minha pele, o que queimavam eram seus olhos vermelhos, aparentemente possuídos ao me dar injeções pelo corpo todo, ao gritar sem parar: PSICOPATA!
Berrei como nunca havia berrado antes, aquelas agulhadas eram desumanas.
Ela me chaqualhava: É isso o que você merece!!

[...]

- Filha? Filha? Acorda, você está tendo um pesadelo....
Abri os olhos rapidamente no ritmo do meu coração.
- Credo, você está pelando mocinha...Vamos já para o hospital!
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Inconsequente


O corpo cheio de marcas vermelhas com pequenas e muitas gotículas de sangue. Arranhão daqueles mais desejados vindo provavelmente de alguém nem um pouco profano - eu não reconhecia meus atos.
Nos braços havia correntes presas bem rentes à cabeceira da cama.
As pernas e barriga continham algo melado, julgo ser alguma porcaria de doce erótico.
A face era praticamente irreconhecível, marcas vermelhas desenhavam o formato de uma mão.
O pescoço demasiadamente roxo era o motivo daquela garota nua e crua ter apagado para sempre!

Eu não devia ter aceitado realizar seu sonho masoquista. Eu não devia ter feito dos desejos dela a piração dos meus sentidos e o descontrole das minhas forças.
- Amor, isso não é o suficiente?
- Me enforca, vadia.

Eu devia, pela primeira e única vez, ter negado algo a ela.
Ela ficaria brava e frustrada, mas eu me pouparia.
- Matei a garota, morri em mim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Finais felizes para sempre!


- Vai! Acorda! Levanta! Anda!
Abri os olhos assustada, um jeito que nunca tinham me acordado antes... Eu havia descoberto algo pior do que despertar com o latido do cachorro, o grito da minha mãe... Algo pior do que seu despertador tocar enquanto você desfruta de sua confortável cama e queixar-se que você tem que ir trabalhar.
O homem segurava um objeto em sua mão esquerda, objeto daqueles que eu só via na televisão e nos jogos de vídeo game, objeto daqueles que com uma pressionada no gatilho pode parar algum coração.
- Vai! Acorda! Levanta! Anda!
Levantamos e num gesto de medo, desespero ou sei lá como podemos chamar, pronunciei:
- Ok, estamos levantando mas não nos machuque por favor.
Sua entonação foi seca o suficiente para eu perceber que ele falava da boca pra fora.
- "Tá".
Ele nos levou para outro quarto no mesmo corredor onde havia outro homem armado (daqueles feiosos com aquelas meias na cabeça) e a família inteira no mesmo. (Minha sogra e seu respectivo namorado, meu cunhado e minha garota).
Os tiros começaram... Foram mais de dezessete mas já no terceiro tive a covardia (não racicinada, aliás) de sair correndo para o banheiro do quarto onde eu estava dormindo antes de ser acordada daquele modo ridículo.
Um tiro nas costas... Não tomei por milagre divino, por sorte, POR DEUS.
Antes de trancar o banheiro chamei por minha menina, mas a mesma não respondeu. Letícia IDIOTA no banheiro se escondeu.
Incrível como nessas horas não somos NADA! Aquela impotência que eu tinha sobre a situação me corroía até a alma. Se por tiro não faleci, quase dei adeus é com uma parada cardíaca.
Andava de um lado para o outro naquele banheiro que utilizei de refúgio. Já não ouvia os berros dos ladrões, nem das mulheres da casa. Ouvia apenas a voz do meu cunhado "Socorro! Vou morrer! Socorro" (isso de cinco em cinco segundos).
Parecia eu, estar ali, presenciando um filme, cujo gênero seria ação, feito por um roteirista infeliz pois.... Infelizmente não parecia que iria ter um final feliz.
Eu implorava olhando para cima, berrando em plenos pulmões: "SENHOR POR FAVOR, ILUMINE A BRUNA! CONFORTE O DIEGO! SALVE A TODOS! EU ACREDITO NO SEU PODER MEU DEUS!"
A sensação de perda de uma grande parte do meu quebra-cabeça era pior que o pânico que eu passei ao fugir do fogo cruzado.
Foram os piores vinte minutos da minha vida inteira.
Por mais que eu achasse que tudo estava acabado, meu pensamento me contradizia, pois meu desejo era sair logo dali, abraçar minha garotinha e dizer o quanto eu a amava! Recontar sobre a imensidão que a vida dela exercia sobre a minha.
Os anjos iluminados me abraçaram pois eu consegui respirar com calma, consegui captar a minha essência de ser sempre positiva "Vai terminar tudo bem!".
A fechadura mecheu. Olhei-me no espelho e transportei meus pensamentos a Deus "Eu me entrego meu senhor... Cuida de mim!"
Falei para quem tentou abrir a porta: Eu estou aqui... Vou abrir, mas por favor, não me mate!" (me contradizendo novamente... Eu não tinha acabado de me entregar pra Deus?"
O homem respondeu:
- Tá!
Abri e.... Era um policial! Olhei para a porta do quarto e lá estava a MINHA menina linda. Intacta, que desesperada correu para os meus braços assim como eu fiz o mesmo! Foi um abraço de alma! A alma mais verdadeira que eu já pude tocar!
E todos da família estavam no quarto...Estavam vivos. Apenas o namorado da mãr da minha garota levou um tiro no braço, mas felizmente não corre risco de vida. Dois ladrões foram presos, e um está em coma devido a uma bala no centro da barriga.
E é sempre aquele mesmo velho ditado: Você só passa a dar valor a vida quando vê a mesma quase partindo.
Sou uma pessoa grata e muito abençoada. Tenho anjos lindos ao meu lado e uma garotinha no meu coração, nos meus braços, lábios e afins.

terça-feira, 5 de abril de 2011


Dormindo em meus braços estava a garota que me faz sorrir.
Dormia levemente num sono pesado enquanto eu sonhava ao observá-la.
Apertava teu corpo contra o meu na tentativa de entrar em seus pensamentos
Sintonizava nossas respirações ao tentar furtar um pedacinho da sua essência... Da sua alma.
Seu rosto suave me transmitia uma felicidade que não tinha destino, mas que por indeterminado tempo residia em meu interior e tudo o que eu mentalizava naquele momento, era o que eu queria por muito mais que uma noite: Sonhe comigo menina.

quarta-feira, 30 de março de 2011

correr, cair, levantar, correr... correr... correr!


Corra o mais rápido que puder diante dos palhaços que te veêm partir sem dizer tchau.
Corra até onde for preciso sem ter exatamente onde chegar... Dê um basta na pessoa monótoma em que você se transformou.
Corra por mais que esteja muito cansada, seu corpo está pesando eu sei, mas sua alma já está acostumada.
Corra por mais que queira voltar, você muda de opinião tão rápido que já vai sentir vontade de continuar.
Corra no ritmo do seu coração, sei que ele bate forte, sei que você não quer pensar sobre a razão.
Corra não desejando fugir dos problemas, mas precisando fugir dos mesmos.
Corra também para não ouvir os hipócritas berrarem: Fugir não adianta, covarde!
Corra de você mesmo, corra até tropeçar e levante para correr novamente... Como enfrentará um dia seus problemas se você não estiver forte o suficiente?

terça-feira, 22 de março de 2011


Ela:
Subiu com muito esforço na pedra mais alta
Beijou uma foto que de longe não consegui definir sua imagem.
Ajoelhou ao sentir a força do vento que bagunçava seus cabelos longos.
Chorava com vontade de não chorar, mas as lágrimas pareciam ter vontade própria.
Idiota, repetia quase silenciosamente em seus lábios macios e molhados.

Eu:
Subi em uma pedra alta de um lago encantado.
Sentei para meu corpo não agir no mesmo ritmo das minhas vontades.
Encontrar a mim mesma era meu propósito...
Me Perdi mais ainda, quando avistei a menina chorona, em quatro pedras depois da minha.
Repetia algo sem pausar nos lábios mais desejados que eu já havia visto.
"Heeeey, você está bem?" Pensei em berrar para focar a atenção dela em mim, mas antes que eu pudesse começar a puxar o ar para essa loucura fazer... "TIBUM!"

A Menina se atirou no lago encantado sem eu mesmo saber de sua história.
Levou sua vida, seus lábios, sua foto e por segundos, levou minha inspiração.
É por aquela garota que escrevo todos os versos sem sentidos, sentido bem no fundo da minha alma... Logo logo , no fundo do lago encantado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Premonição


Sorria timidamente como quem nada queria.
Olhava encantadamente como quem tem algo a ofertar.
Respirava profundamente em pedido de paciência
Girava no palco expressando suas emoções.
Berrava em plenos pulmões atrás de sua personagem.
Vasculhava dentro de si os mais pequenos detalhes da arte interna.
Escutou o primeiro aplauso, muito plausível por sinal.
Merecedora de milhões mais fortes que esses.
Agradeceu em forma de humildade,
Era o começo de sua mais forte utilidade.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os sentimentos entrelaçam uns aos outros.

- Bom dia senhorita, trouxe flores para preencher a falta que cometi por essa semana. - esticava as mãos e sorria ao levantar uma sobrancelha.
- Espero que elas murchem o mais rápido possível assim como você um dia murchará, e tomara que este dia chegue logo. - Olhava fundo os olhos da garota.
- Não tente aparentar frieza enquanto teus olhos te entregam por inteira. - ainda de mãos esticadas sorria.
- Estenda as mãos para oferecer-me cigarro. - cuspia brutalmente no chão.
- Se eu o fizesse quem murcharia mais rápido seria você - Deu um passo a frente.
- AFASTE-SE! - Pegou as flores e deu-lhe as costas.
- não grite menina... Você também sentiu minha falta? - Apertou a cintura da menina estúpida com suas mãos tremulas.
- EU ODEIO VOCÊ! - berrou ao derrubar as flores e virar ao encontro da face que lhe transtornava inclusive nos pensamentos.
Até as estrelas podiam ouvir as respirações ofegantes que eram transmitidas por ambas.
- E eu amo você! Perdoe-me a ausência, meu amor. - vidrada no olhar encantado.
- Diga logo o motivo do sumiço. - a primeira lágrima escorria
- Nosso amor não é correto, é contra a lei, e então eu planejei uma tentativa de fuga, muito mal feita por sinal. - Entristecida acariciou o rosto da garota.
- FODA-SE O CORRETO! Porque voltou?- secou a segunda lágrima caída.
- Não é correto eu fugir do que meu coração uiva todas as manhãs. É contra a lei me entregar apenas em sonhos. Sou tua.
- Devora-me!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


O que resta para mim nessa galáxia insana de devaneios?
A Nuvem em que costumo ficar sentada, o vento levou.
E a Lua que iluminava a vasta estrada... Porque se apagou?

Me traga um copo d'água?
O rio que me concedia tal pureza, vejo que secou.
Pode me doar 3/4 de felicidade?
A estrela que me prometeu, pelo visto se escondeu.

Você queria a mim não é? Leve-me.
Deixe que a nuvem flutue,
Que a Lua brilhe,
Que o rio corra,
Que a estrela converse.

Leve a podre carcaça que restou da garota que sabia sonhar.
Leve o coração mundano que por pouco não para de bater.
Leve apenas o que há de ruim... Leve somente a mim.